Controlar a complexidade do software é quase um mantra para quem adota Domain Driven Design. É muito fácil aumentar a complexidade mas isso gerará dificuldades para novos desenvolvedores, afastará o código da visão do usuário final e consequentemente aumentará o custo. Por outro lado há diversas formas de reduzir essa complexidade. O artigo ‘Fechamento de Operações’ mostra essa técnica onde considera que tipos e retornos iguais facilitam a compreensão por ser uma espécie de contrato implícito. O artigo desenvolve essa temática mostrando exemplos práticos e como os blocos de construção do DDD (Value Objects e Entities) se relacionam com essa técnica.
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Classes autônomas
No meio desse mar de conexões entre sistemas, classes, métodos, etc., a adoção de classes autônomas vem como um porto seguro, tentando trazer uma programação menos emaranhada, compreensível e flexível. A compreensão de que as dependências estão em toda a parte, evidencia que ações precisam ser feitas para que ainda sim haja coesão e coerência.
Ao analisarmos as classes autônomas, destacamos a importância da alta coesão e do baixo acoplamento como pilares essenciais para o design de software. Os módulos e agregados vem como isoladores da complexidade gerada. Além disso os Value Objects e tipos primitivos trazem benefícios semelhantes. Por fim, lidar com técnicas como essa tenta controlar a carga cognitiva necessária para a compreensão do software, aumentando a capacidade do desenvolvedor em entender o cenário amplo de software desenvolvido.
Domain Driven Design: Contornos Conceituais
Compreender a importância de como os conceitos do domínio são compreendidos e agregados ao software através dos requisitos é algo fundamental. No artigo Domain Driven Design: Contornos Conceituais, exploramos como a granularidade ideal, impulsionada por uma sólida compreensão dos conceitos e intenções do domínio, cria uma base para estruturas de software flexíveis e resilientes. Ao equilibrar a coesão das intenções com a coerência dos conceitos, os desenvolvedores podem criar sistemas que sabem suportar os novos requisitos que virão na evolução do software.
Domain Driven Design: Afirmações
Em síntese, o Domain Driven Design (DDD) se revela não apenas como uma metodologia técnica, mas como uma estrutura de conceitos que transcende a construção de software, buscando alinhar a linguagem do código à linguagem do negócio. Ao enfatizar assertivas nos testes de unidade, conforme preconizado por visionários como Eric Evans e Vaughn Vernon, o DDD não só fortalece a estabilidade do sistema, mas também se torna uma ferramenta essencial para a comunicação efetiva das intenções do código. A ênfase na clareza, intencionalidade e na criação de código isento de efeitos colaterais não apenas valida requisitos de negócio, mas também estabelece uma documentação dinâmica que destaca as nuances das operações e propicia a evolução sustentável do software.
Operações isentas de efeitos colaterais
Num cenário onde o código fonte é a espinha dorsal do desenvolvimento de software, compreender a natureza dos comandos, consultas e funções é algo realmente relevante. O artigo Operações isentas de efeitos colaterais delineou as características distintivas dessas operações, desde os comandos que moldam ativamente o estado do sistema até as consultas que se mantêm como observadoras passivas. Abraçando os princípios do Domain-Driven Design (DDD), exploramos estratégias para mitigar os desafios associados a efeitos colaterais e explosões combinatórias, oferecendo um guia para o desenvolvimento de sistemas mais claros e resilientes.
Interfaces reveladoras de intenções
A essência de construir software significativo: a clareza nas intenções. A fundamentação de Interfaces Reveladoras de Intenções revela-se não apenas como uma prática técnica, mas como um compromisso fundamental com a comunicação eficaz entre o domínio e o código. A clareza nas intenções, desde os nomes das classes até a construção de interfaces, não é uma mera formalidade, mas uma estratatégia consistente para redução da sobrecarga cognitiva, garantindo a longedidade do sistema. Ao abraçar abstrações claras, explicitar conceitos implícitos e adotar práticas como TDD e BDD, fortalecemos não apenas a robustez do código, mas também a capacidade de evolução do software.
No Silver Bullet, de novo
A exploração dos conceitos de Frederick Brooks e a análise dos hypes contemporâneos destacam a incessante busca por uma bala de prata no desenvolvimento de software. Ele desafia a ideia de soluções mágicas, enfatizando a importância de mentes brilhantes. Ao investigar os hypes e abordagens em voga, reforçamos que a maturidade tecnológica surge da compreensão profunda e aplicação consciente de cada ferramenta. Nesse cenário, onde No-code, Low-code, Metaverso e Computação Quântica coexistem, a sabedoria está em discernir entre modismos e soluções duradouras, enquanto a busca pela excelência continua como uma jornada incremental, guiada por mentes excepcionais e princípios sólidos diante das marés da inovação tecnológica.
API HTTP, REST ou RESTFul
O post desvela não apenas uma metodologia técnica, mas uma visão filosófica sobre a construção de sistemas distribuídos. Os princípios fundamentais de transferência de estado, a linguagem universal do HTTP e a aplicação do conceito HATEOAS não apenas conectam sistemas, mas redefinem a própria essência da interconectividade digital. Além disso, o Modelo de Maturidade de Richardson oferece uma bússola, que embora questionável ela é didática, guiando as implementações.
Porque você precisa saber HTTP
Então, o HTTP é a base da World Wide Web. Assim, desde suas origens simples na HTTP 0.9 até a complexidade robusta da HTTP 3, essa evolução trouxe inovações substanciais que impactaram a forma como interagimos e nos conectamos online. Desse modo, à medida que avançamos, é fundamental acompanhar essa evolução para compreender as tendências atuais e futuras na navegação na web. O protocolo HTTP, em sua jornada de evolução, continua a moldar o futuro do ambiente digital, proporcionando uma experiência web mais rápida, segura e eficiente para todos os usuários.
Fuja da otimização prematura
À medida que exploramos os meandros da otimização prematura, torna-se evidente que essa prática pode ser uma armadilha sutil que pode prejudicar mais do que beneficiar o desenvolvimento de software. Infelizmente nem sempre a vaidade dos desenvolvedores se atém a isso. O renomado cientista da computação Donald Knuth nos alerta que a otimização prematura é a raiz de todos os males, destacando a importância de evitar decisões precipitadas e buscar um entendimento completo dos requisitos do projeto.