Ouvi falar que Napoleão Bonaparte separava seu exército em quarto classes. Ignorantes com iniciativa, ignorantes sem iniciativa, inteligentes com iniciativa e inteligentes sem iniciativa.
Achei bacana e quis entender mais. Para Napoleão, os inteligentes com iniciativa eram os mais preparados para ficar afrente de setores estratégicos, como os generais; Os inteligentes sem iniciativa guiavam a frente de batalha, como sargentos de capitães; Os ignorantes sem iniciativa ficaram na frente de batalha, como soldados e cabos; e por fim, os ignorantes com iniciativa. Estes não prestavam! Criavam as piores atrocidades e atrapalhavam o desenrolar das estratégias. Estes não eram admitidos em seu exército.
Levei este pensamento para o ambiente de trabalho e percebi que é bastante razoável. Mas o que me deixa mais intrigado neste ambiente é o que chamo de Iniciativa Passiva.
O que é iniciativa passiva?
Já aconteceu contigo, ou já viu acontecer: alguém que reclama de tudo, por ter a solução de todos os problemas que existem ou que venham a existir. Sejam problemas da empresa ou do país. O mais interessante é que estas pessoas não são a solução. Sabe por quê? Porque são boas em julgar de longe. Talvez por medo ou por falta de capacidade nunca tomam iniciativa. Para apoiar este formato de pensamento entram as frases feitas. Elas são ótimas quando bem utilizadas. Normalmente quem usa não às questiona. Pode ser útil para convencer ignorantes, mas ajudam a consolidar a iniciativa passiva. Isto é iniciativa passiva.
Thiago Anselme - Gerente de TI - Arquiteto de Soluções
Ele atua/atuou como Dev Full Stack C# .NET / Angular / Kubernetes e afins. Ele possui certificações Microsoft MCTS (6x), MCPD em Web, ITIL v3 e CKAD (Kubernetes) . Thiago é apaixonado por tecnologia, entusiasta de TI desde a infância bem como amante de aprendizado contínuo.